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Poemas de Laura Beatriz

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Menina criança Sou menina criança Pequena, ainda aprendendo a viver. Sou menina criança Na escola, aprendendo a ler. Sou menina criança Achando que já é grande, Mas de inocência gigante. Sou menina criança Mas ainda sim tenho esperança! Idéias Tive uma idéia! E se a gente pinta se a solidão de vermelho paixão? Tive uma idéia! E se a gente mudar a cara triste vendo a beleza que existe para feliz? Tive uma idéia! Mas ela saiu voando, feito um pássaro cantando e disse para mim que queria ser livre! Cor Cor e vida, Cor e a amizade, Cor e a tranquilidade, Cor e a suavidade, Cor é desde o Rosa Shock   que lhe puxa com a intenção de lhe fazer feliz. Ao preto, que faz você se sentir sozinho como se faltasse cor... Você mistura o rosa vibrante, com o azul tranquilizante que você tem um roxo radiante! Você mistura o branco nuvem, com o preto que vai e vem, que dá um cinza que em tudo tem! Agora você mistura o branco cubo,

Meu corpo, meus direitos

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Falando com umas amigas no Twitter, pracinha virtual dos adultos, uma amiga enviou “beijos doces, porém diets”. Num primeiro momento, ri, junto com as outras. Dois minutos depois, me revoltava. Ora! Que maldição é essa que nos acompanha por toda a vida! Vamos “pagar de gatinha” até na vida virtual? Para. Não sou diet. Fui magra por toda a vida. Sorte. Não sou do tipo atlética, não tenho disciplina e detesto restrições. De uns anos pra cá, aquele local... a faixa de gaza (sempre em conflito) adquiriu contornos “diferenciados”. Nada de tão horrível, mas cinturinha de pilão morreu. Enfim. A gente segue aprendendo truques por toda a vida. Mulheres são assim. Horas na frente do espelho escolhendo o melhor ângulo do sorriso, o melhor ar de distraída... Outro tanto a melhor maneira de chorar, sem ficar muito enrugada, feia... A maneira de sentar que mais favorece, assim como a roupa certa. Ensaiamos até algumas poses sensuais, para a hora do sexo... os espelhos sabem tudo de nós

Não te amo

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No cenário de guerra da cama macia, Passeio por entre os montes e vales de sua pele morena e morna. Dormindo,   assim, cansado de amar Quase acredito na paz que você exala por poros e pelos. Aproveito o momento, me deito sobre o gigante que dorme Deixo meu corpo falar diretamente ao seu, tudo o que sente Sem réplica, sem direito a discussão, calados um no outro... Silêncio falando do amor que as palavras não conseguem...

Opinião

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Por que é tão difícil entender que não tenho um catálogo de opiniões formadas? E por que deveria? O mundo gira, o universo continua se expandido, lagartas viram borboletas... E meu espírito tem sede de continuar aprendendo, mudando, se renovando. Tenho as mãos vazias para o abraço verdadeiro. E se não estivessem vazias, como abraçaria? Guarde seus rótulos, partidos, bandeiras, ideologias e o escambau a uma distância saudável da minha loucura. Sou muito rápida pra você. Ou , como diria Marina, “Eu não sei dançar tão devagar pra te acompanhar...”

Foto antiga

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Encontrei uma foto esquecida nuns arquivos antigos. Original, o título era Flor de Liz... Você, semideus e seminu, me abraça, distraído... Eu, de cara lavada, expressão cansada e feliz. Bailaram na mente confetes de lembranças, No coração, pinicar de sentimentos. Quanto tempo faz? Um ano... Dois? Quanta distância... E abri um sorriso gostoso, agradecida ao Tempo... Por que todo o amor do mundo, seja como for Mais dia, menos dia, vira canção, fotografia. Fecham-se as feridas, cala-se a dor. E a gente se pergunta o que é mesmo que sentia...

#DaSérieTuítaQueTeEscuto

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E quando não há mais nada a dizer? Conversa de silêncios, um sem jeito, quedar-se em cismas... Nada a dizer, nada a fazer... Indiferente às suas dores, Surdo às suas súplicas, Cego às suas lágrimas - O rio da vida segue seu curso. Nada preocupado com você... Minha eterna sede de ir embora!... Não há adeus bastante que me sacie! É preciso seguir sempre, até não me ver mais na estrada... De tanto dizer adeus, o que me dói mesmo é a chegada... Mareja-me os olhos chegar... Porque lá (seja onde for) também não é meu lugar...