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Mostrando postagens de junho, 2011

Com fusão

Confusão mental, não sei porque chama-se confusão mental, não seria espiritual? E o que dizer da confusão no próprio corpo? Afinal, por que a gente sofre por “histórias de amor”? Quase nunca são histórias reais, e sim, amores inventados, como dizia Cazuza, por que, não sei porque, temos tanta necessidade de inventar amores, como se viver fosse menos importante que amar... Sim, eu sei, são os hormônios, malditos hormônios, nos arremessando contra os rochedos, pobre de mim, ao sabor de paixões, que nada mais são que reações hormonais, mais dia menos dia tudo acaba, numa manhã acordo e sinto um vazio no peito, olhos secos e sei que tudo não passou de um engano... Mas se sei por que ora porra, não sou capaz de controlar, “não tenho borboletas no estômago, e sim águias”, e vou assim, de enfiada, engolindo frases, sussurros, vivendo de expectativas e lembranças, paixão é preciso, viver não é preciso... É, vi na TV, na internet e na revista, mas dentro de mim sempre soube, paixão é reação quí

Lilith

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Não se engane. Não caibo em sua rima Não me pareço com nada que já conheceu Pareço doce, mas meu gosto é muito meu. Meus quadris cabem nos jeans Mas na cama explodem loucos  furacão branco,mar em fúria, terremoto Não se engane... Perdão, se não sou eu a flor singela, Moça na janela, Talvez nem seja bela, talvez nem seja ela, perdão... Não sou conforto, antes o incômodo Não sou o sim, no máximo um talvez Se vai ficar, escolha suas armas e façamos um brinde! Mas para não haver engano, de cor, formato, tamanho, leia antes o aviso: “Antes de Eva ser expulsa por causa de uma maçã, Eu já tinha bagunçado bastante o tal Paraíso.”

Chapéu Coco

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Ela caminhou pelo quarto, como uma gata, lânguida, usando apenas o chapéu coco... exatamente como naquele livro que lera tantos anos atrás. Nua, chapéu na cabeça, esperando seu amor bater na porta. Parou em frente ao grande espelho do quarto de hotel e observou-se. Ensaiou caras e bocas... Mas, de repente, um maldito ataque de bom senso subiu-lhe às faces em forma de rubor! “Deus, enlouqueci!” Esquecendo a pose, correu pelo quarto em pânico, buscando rapidamente o que vestir! “Ele vai bater na porta e eu...” Procurou como uma louca qualquer coisa pra vestir. “Casual, seja casual!” Iam se encontrar pela primeira vez. Mas ela sentia como se já fossem velhos amigos! “Bons amigos que falam de sexo... e que talvez, um dia façam sexo.” Era um bom pacto. Amizade não inclui sentimentos passionais. Exige apenas lealdade, não exclusividade etc etc. Seu discurso era bom e fazia se sentir resolvida, adulta, distante das outras mulheres mimimi... Depois de meses de tanta conversa (trivial e s